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Atualizado: 15 de abr.



A perda de alguém ou algo significativo é uma das experiências mais profundas que podemos enfrentar. Seja pela morte de um ente querido, o fim de um relacionamento, a perda de um emprego ou até mesmo mudanças drásticas na vida, o luto é uma resposta natural — e necessária — a essas rupturas.

Mas o luto não é linear, nem tem prazo de validade. Cada pessoa vive esse processo à sua maneira. No entanto, a psicologia identificou cinco fases do luto comuns que muitas pessoas experienciam ao lidar com a perda. Conhecer essas etapas pode ajudar a trazer clareza e acolhimento ao que muitas vezes parece um turbilhão de emoções.


cadeiras vazias

  1. Negação

A primeira reação geralmente é a negação. "Isso não pode estar acontecendo", "Isso não é real". Essa fase age como um amortecedor emocional, protegendo-nos do impacto imediato da dor. É uma forma do nosso cérebro ganhar tempo para processar o que aconteceu.


  1. Raiva

Quando a realidade começa a se impor, é comum surgir a raiva. Pode ser dirigida a pessoas, ao destino, a Deus ou até à própria pessoa que se foi. A raiva é uma tentativa de dar sentido à dor, de encontrar um culpado para o que estamos sentindo. Por mais difícil que pareça, essa fase também faz parte da cura.


  1. Negociação

Nesse momento, surgem pensamentos como "E se eu tivesse feito algo diferente?", "Se eu me esforçar mais, talvez isso passe". A negociação é marcada por tentativas de reverter ou amenizar a dor através de hipóteses e promessas. É uma forma de buscar controle em meio ao caos.


  1. Depressão

É aqui que o vazio da perda começa a ser verdadeiramente sentido. A tristeza pode se instalar de forma profunda e duradoura. É uma fase de introspecção, onde o peso da realidade se torna mais claro. Embora seja difícil, esse período também é necessário para que possamos assimilar a dor.


  1. Aceitação

A última fase não significa "superar" a perda, mas sim integrá-la à nossa história. É o momento em que conseguimos seguir em frente, ainda com saudade, mas com mais serenidade. A aceitação permite que a dor dê lugar à lembrança, ao aprendizado e, aos poucos, à paz.


Luto Não Tem Roteiro

É importante lembrar que essas fases não seguem uma ordem exata e nem todas as pessoas passam por todas elas. Podemos ir e voltar entre as fases, ou senti-las de forma misturada. O luto é profundamente individual, e cada jornada merece respeito.


Se você está vivendo um processo de luto, saiba que não está só. Falar sobre o que sente, buscar apoio em amigos, familiares e/ou psicólogo pode fazer toda a diferença. O tempo ajuda, mas o acolhimento — inclusive o que damos a nós mesmos — é o que cura.




Atualizado: 15 de abr.

Depressão é um sofrimento mental sério que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diferente da tristeza comum, a depressão é diferenciada pela intesidade e persistência dos sintomas, é uma condição séria, caracterizada por uma sensação persistente de vazio, desesperança e desinteresse pelas atividades cotidianas.podendo impactar profundamente o dia a dia da pessoa. Muitas vezes, as pessoas que sofrem de depressão enfrentam um ciclo de pensamentos negativos que parecem impossíveis de controlar, o que pode levar ao isolamento social e a dificuldades em manter a rotina diária.

Homem triste
Homem triste

Algumas características incluem:


  • Perda de interesse e prazer: Atividades antes prazerosas perdem o significado.

  • Cansaço constante: Sensação de fadiga, desânimo e falta de energia, mesmo após descansar.

  • Alterações no apetite e sono: Pode haver ganho ou perda de peso significativa, além de insônia ou sono excessivo.

  • Dificuldade de concentração: Dificuldades em tomar decisões ou lembrar de coisas simples.

  • Pensamentos negativos: Sentimentos de inutilidade, culpa ou desesperança. Em casos graves, pensamentos suicidas podem ocorrer.

  • Isolamento social: evita encontrar pessoas, ir a lugares e prefere ficar sozinho.


É importante lembrar que, apesar de ser uma condição difícil, a depressão é tratável. Ao buscar apoio psicológico e psiquiátrico, a pessoa tem a oportunidade de aprender a gerenciar os sintomas e, em muitos casos, superar a doença. Além disso, o apoio da família e dos amigos desempenha um papel crucial nesse processo, oferecendo a compreensão e o incentivo necessários para a recuperação.


Em resumo, a depressão não é um sinal de fraqueza, mas uma doença que exige compreensão, respeito e tratamento. A conscientização sobre seus sintomas e a importância do cuidado adequado são passos fundamentais para enfrentar essa condição de maneira eficaz.


Se você ou alguém que conhece está passando por isso, é crucial buscar ajuda. A depressão não é frescura e é tratável, ninguém precisa passar por isso sozinho, merece apoio, acolhimento e tratamento.



  • samiraboff
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de abr.



Mulher pensativa

Ansiedade é aquela sensação de inquietude que, muitas vezes, nos impede de focar no presente. É como um alarme constante, disparando sem motivo claro, drenando nossa energia. É uma resposta natural do nosso corpo a situações de estresse, como a expectativa de um evento importante ou o enfrentamento de desafios cotidianos, mas pode se tornar debilitante se não for controlada.


Quando essa sensação se torna constante, excessiva e difícil de controlar, ela pode se transformar em um transtorno, afetando a qualidade de vida da pessoa. A ansiedade é caracterizada por um estado de preocupação intensa, nervosismo e apreensão, que pode prejudicar o desempenho em atividades diárias e relacionamentos.


A ansiedade pode se manifestar de várias maneiras e afetar cada pessoa de forma diferente. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:


  • Preocupação excessiva: Pensamentos persistentes sobre possíveis cenários negativos.

  • Agitação: Sentir-se inquieto ou incapaz de relaxar.

  • Fadiga: Sentir-se cansado mesmo após dormir bem.

  • Dificuldade de concentração: A mente parece estar sempre “em outro lugar”.

  • Irritabilidade: Sentir-se facilmente frustrado ou nervoso.

  • Tensão muscular: Dor ou tensão, especialmente no pescoço, ombros e costas.

  • Problemas de sono: Dificuldade para pegar no sono ou dormir profundamente.


É importante destacar que, embora a ansiedade faça parte da experiência humana, ela se torna um transtorno quando se manifesta de forma crônica, interferindo nas funções diárias e no bem-estar emocional da pessoa. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é uma das formas mais comuns, mas existem outros tipos, como o transtorno de pânico, fobias específicas e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que também têm a ansiedade como um de seus principais sintomas.


O tratamento para a ansiedade envolve primeiramente a psicoterapia, e, em alguns casos, medicação com tratamento psiquiátrico. Técnicas de relaxamento, mindfulness e exercícios físicos também podem ajudar a controlar os sintomas. O apoio de amigos e familiares é fundamental nesse processo, pois o apoio emocional pode contribuir muito para o manejo da ansiedade.


Em resumo, a ansiedade é uma resposta normal do corpo a situações desafiadoras, mas quando se torna excessiva e interfere nas atividades diárias, é importante buscar ajuda profissional. Reconhecer os sinais e entender as características da ansiedade são passos importantes para lidar com ela de forma saudável, buscando o equilíbrio e a qualidade de vida.



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